terça-feira, 23 de outubro de 2018

Marte em IR (Infra Red)


(Foto: Jailton César)




Aproveitando atualmente a visibilidade do planeta vermelho, trouxemos uma imagem incomum sem a cor vermelha predominante do planeta, ao qual estamos acostumados a ver. A imagem foi feita a partir de um filtro IR (Infravermelho), onde apenas o comprimento de ondas na faixa do infravermelho passou, bloqueando todas as outras faixas do espectro eletromagnético.
"Marte é extremamente rico em detalhes na faixa do infravermelho. Como nossos olhos possuem o pico de máxima sensibilidade na faixa do espectro correspondente ao verde, decaindo a sensibilidade na direção do violeta e do vermelho, acabamos por ver Marte com poucos detalhes uma vez que nesta faixa a que somos mais sensíveis, Marte é relativamente pobre em detalhes. Da mesma forma, fotografar Marte com câmeras coloridas não é uma boa pedida, uma vez que tais câmeras são igualmente deficientes, assim como nossos olhos, na faixa do infravermelho onde Marte exibe a maior parte de seus detalhes. Com uma câmera monocromática e um filtro de passa infravermelho, podemos fotografar todas estas estruturas." 
Cyberplocos 
Como podemos ver no texto retirado de uma postagem do Fábio Plocos, nosso olho humano é limitado a enxergar na faixa do espectro eletromagnético que corresponde à à luz visível. Apenas uma pequena parte de um todo, onde consegue-se mais detalhes extraindo informação em outros comprimentos de onda, que não estamos habituados. Onde podemos a partir de um filtro ou modificação da câmera, consegui ver detalhes que não são possíveis no comprimento de onda do visível.

Sempre que ver o imponente marte, vermelho no céu, lembre-se que por trás de sua coloração esconde-de detalhes imperceptíveis aos nosso olhos, mas que podemos ver através da fotografia. Saudações astronômicas e céu aberto a todos!




Dados da foto:

Telescópio Newtoniano de 200 mm f/4. 
Projeção positiva com ocular ortoscópica de 9 mm, e filtro IR pass. 
Câmera ZWO 290MM. 
10000 quadros aproveitamento dos 8000 melhores. 
Empilhamento em autostarkket e registax.

domingo, 22 de outubro de 2017

Nebulosa de Órion



Foto: Gláuber Aragão.   

A nebulosa de Órion é uma das poucas nebulosas que podem ser observadas a olho nu sobre o céu noturno, até mesmo em lugares com certa poluição luminosa. Situa-se na imensa nuvem de gás e poeira chamada Nuvem de Órion, no centro da constelação de mesmo nome, distante do Sistema Solar cerca 1500 a 1800  anos-luz. Foi descoberta por Nicolas-Claude Fabri de Peiresc em 1610 (anteriormente havia sido classificada como estrela - Theta Orionis). Esta nebulosa é um local de intensa formação de estrelas, observando-se grande quantidade de energia térmica, e por isso o espectro predominante é o infravermelho.


Dados técnicos:

Câmera CCD QHY 8L
Telescópio Refrator Sky Watcher 100mm F5.5
Montagem AZ-EQ6 GT com Autoguia ASI 1200
Integração 32 x 60s
Processamento no Íris e finalizado no Adobe Photoshop
Local: Aracaju-SE 10°57'21''S 37°03'43''W
Data: 22/10/2017

sábado, 14 de outubro de 2017

Galáxia do Escultor





 Foto: Gláuber Aragão.    

A Galáxia do Escultor é uma das mais brilhantes no céu e reside na direção da Constelação do Escultor, e pode ser visualizada com um binóculo em um local com pouca poluição luminosa. Esta galáxia foi descoberta em 1783 por Caroline Herschel e situa-se a cerca de dez milhões de anos-luz, sendo a mais notável de um pequeno grupo de galáxias conhecida como Grupo do Escultor, o grupo mais próximo ao nosso grupo local de galáxias.


Dados técnicos:

Câmera CCD QHY 8L
Telescópio Refrator Sky Watcher 100mm F5
Montagem AZ-EQ6 GT com Autoguia ASI 1200
Integração 39 x 60s
Processamento no Íris e finalizado no Adobe Photoshop
Local: Aracaju-SE 10°57'21''S 37°03'43''W
Data: 08/10/2017


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Três errantes no céu



(Fotos: Jailton César)


Ao longo destas semanas pode se ver um espetáculo no céu quase não apreciado. Pouca gente sabe mas os três pontos brilhantes e estáticos no céu noturno ao longo de nossas noites atuais nada mais são do que três planetas bem conhecidos pelo público. O primeiro a aparecer é o imponente júpiter, um ponto brilhante , o mais brilhante do céu noturno. Em seguida vemos um ponto vermelho, um pouco diferente das estrelas ao seu redor, trata- se do deus da guerra marte, sua cor vermelha é inconfundível. Por último, o senhor dos anéis, saturno, facilmente confundido com uma estrela brilhante, é o último planeta visível em nossas noites de abril e agora maio. 

Lembrando que todos os planetas visíveis a olho nu diferenciam das estrelas pelo seu brilho estático e ao longo das semanas se vocês prestarem atenção eles irão mudar de posição em relação as estrelas. Além do mais, planetas só são vistos na direção da eclíptica (caminho aparente que o sol faz todos os dias, ou seja o plano de órbita dos planetas), portanto nunca veremos um planeta ao sul ou norte, e sim ascendendo na direção leste ou próximo dela, e desaparecendo a oeste ou próximo.

As imagens acima foram feitas por nosso astrofotógrafo Jailton César, aproveitando as condições boas de atmosfera menos turbulenta. Em breve ele trará mais imagens para nós, não apenas de objetos do sistema solar, como de céu profundo (galáxias, nebulosas, aglomerados, etc). Em sequência: Júpiter, Marte e Saturno.


Dados técnicos:

Telescópio Newtoniano 200mm f4
Câmera Canon T2i
Método: Projeção positiva com ocular ortoscópica de 9mm
Local: Aracaju-SE 10°54'36''S 37°04'12''W elevação 4m
Data: 30/04/2016






segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Andromeda full screen

(Foto: Jailton César)



Salve amigos e seguidores de nosso blog, a um tempo que não atualizamos nossas fotos por aqui e estava na hora de um post de nosso material. Hoje temos uma imagem bem conhecida de nossos amigos astrofotógrafos, e dos entusiastas em geral, trata-se da Galáxia de Andrômeda ou Messier 31 a galáxia espiral mais próxima da terra. Andrômeda tem o dobro do diâmetro da via láctea, algo em torno de 200 mil anos-luz, a maior do nosso grupo local de galáxias, e também é um dos objetos mais brilhantes do céu profundo.
Andromeda e a Via Láctea estão em rota de colisão, tudo indica segundo cálculos mais recentes que as duas galáxias devem se encontrar por volta de 4 bilhões de anos, tempo médio restante da vida de nossa estrela o Sol. Até lá podemos desfrutar deste magnífico objeto celestial em nossas noites escuras. 

Até mais!


Dados técnicos:

Câmera Canon T2i
Telescópio Sky Watcher 200mm F4 
Montagem AZ-EQ6 GT com GO TO
Integração 20 x 30s ISO 1600
Local: Mosqueiro, Zona sul de Aracaju










domingo, 15 de março de 2015

Messier 17 (M17)


(Foto: Jailton César)


Messier 17 ou M17 (também designado NGC 6618) é um nebulosa na constelação de Sagitário . Ela tem uma magnitude visual aparente de 7 e o seu diâmetro angular é 11 minutos de arco. M17 fica a uma distância estimada de 5.000 anos-luz. As coordenadas Equinox 2000 são RA = 20.8m 18h, Dec = -16 ° 11' que torna M17 melhor visto durante o inverno para o hemisfério sul. Como um dos objetos mais famosos do Catálogo Messier , é comumente conhecido como o Omega. Apesar de sua inclusão no catálogo Messier , esta nebulosa foi realmente descoberta por JP. de Chéseaux em 1746. A Nebulosa Omega é uma região de formação estelar. Sua brilhante nuvem de gás hidrogênio é devido à excitação da radiação ultravioleta emitida pelas estrelas jovens quentes embutidas na nebulosa. De acordo com Kharchenko et al. (2005) , a distância de M17 é 5.910 anos-luz e seu diâmetro é de 10 anos-luz. Ele contém 2.200 estrelas e sua idade estimada é de 1 milhão de anos.


Detalhes Técnicos:

Objeto: M17
Outros nomes: NGC 6618, Omega ou Nebulosa Checkmark
Tipo de Objeto: Nebulosa e aglomerado de estrelas
Data Object: Magnitude aparente = 7, tamanho angular = 11 minutos de arco
Posição Object (Equinox 2000): RA = 20.8m 18h, Dec = -16 ° 11', Constellation = Sagitário
Data / Hora: 21 de junho de 2014
Localização: Aracaju - SE
Mount: AZEQ-6
Telescópio: Luneta Skywatcher 80mm APO
Câmera: Canon EOS 550D (Rebel T2i)
Exposição: 9 x 120s, f / 5, ISO 400
Processamento: Photoshop 5, IRIS


sábado, 14 de fevereiro de 2015

Nebulosa de Eta Carinae

(Foto: Glauber Aragão)



Olá pessoal, sei que andamos sumidos mas estamos de volta aqui no astrofotografia Sergipe. A foto da vez é a velha Eta Carinae, bem conhecida dos astrônomos e astrofotógrafos, muito fotografada e estudada também, principalmente pelo nosso querido Augusto Damineli. Depois de uma madrugada de céu limpo aqui no sul de Aracaju o resultado foi esta bela imagem, mostrando bem todo o gás em volta da nebulosa além dos detalhes do homúnculo. Pré processamento com a colaboração de Ivo Campos e pós processamento de Jailton César.


Dados técnicos:


Refrator 100mm f/5,5 Skywatcher
Câmera Canon 500d, foco direto
Autoguia ASI 1200
35 x 3 min 
Processamento no Íris e finalizado no adobe photoshop
Local: Mosqueiro, Aracaju



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