terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Júpiter: comparação


(Foto: Guilherme Martins)

Finalmente a foto de um planeta! Júpiter é o maior planeta do sistema solar e é um planeta gasoso junto com Saturno, Urano e Neptuno. Júpiter é composto principalmente por hidrogênio e hélio. Estudos indicam que ele possui um núcleo composto por elementos mais pesados. A atmosfera é dividida em diversas faixas em várias latitudes. A maior e mais famosa tempestade é conhecida como "a grande mancha vermelha (the great red spot)" como podemos ver no canto inferior direito da foto.

Esta edição serve pra mostar a grande diferença nos detalhes entre apenas uma foto (frame) e 72 frames. A câmera utilizada foi a minha Canon A460 num telescópio 180 mm f/6. Eu fiz fotos separadas ao invés de vídeo já que minha câmera não oferece tantas opções de gravação. A foto não está muito boa, eu poderia ter utilizado o zoom de 4x da câmera para pegar mais detalhes. Porém esta foto foi a minha primeira de Júpiter e tem grande valor para mim. Jailton (que ainda não postou) tem fotos de Júpiter bem (beeeem) melhores e vai postar logo logo. Até a próxima!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Plêiades M45 - Exemplo de processo de tratamento de imagem


(Foto: Guilherme Martins)

Olá pessoal! A foto de hoje está bem interessante e mostra o que ocorre num processo simples de empilhamento e tratamento de fotos astronômicas.
A foto acima mostra as Plêiades (M45) que são um grupo de estrelas na constelação de Touro. É um aglomerado aberto facilmente visto a olho nu e consiste de estrelas azuis (brilhantes e muito quentes). Há uma nebulosa de reflexão formada por poeira em torno das estrelas mais brilhantes que na verdade é uma nuvem de poeira não relacionada ao aglomerado e que as estrelas estão atravessando atualmente (fonte: Wikipédia).
A foto foi obtida por uma câmera Canon A460 acoplada a uma montagem equatorial manual. Eu e um grupo fomos para o mosqueiro em Aracaju-SE. O céu estava ótimo, com pouca turbulência sem contar com uma taxa alta da chuva de meteoros geminídeas e umas Bohemias bem geladas. Enfim, tirei em torno de 10 fotos com 64 seg de exposição e ISO 400. Eu mirava o telescópio de 127 mm da Celestron em uma estrela qualquer e ia fazendo o acompanhamento (lembrando que a câmera estava em cima do telescópio). Dessas 10 peguei as 6 melhores para mostrar este esquema a vocês: em A temos apenas 1 frame e o ruído está altíssimo (claro); para resolver isso empilhei as 6 fotos no Registax e já podemos perceber em B que o ruído está mais baixo; por fim, em C, dei uma melhorada no photoshop saturando as cores para destacar um pouco a nebulosa.
É conveniente perceber, então, que fotos astronômicas envolvem muitos processos. Esta foi bem simples já que o Registax oferece uma interface agradável. Porém este programa não é muito recomendável para fotos de céu profundo (deep sky) devido a ele não reconhecer com precisão rotações de campo. Para fotos deep sky, programas como o Iris ou o Maxim DL são mais eficientes. Espero que tenham gostado e com certeza ainda postarei mais fotos exemplificando estes processos. Até mais!
em OFF: acompanhamento manual dá dor nas costas!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Nebulosa de Órion (M42)


(Foto: Guilherme Martins)

E ai?! A foto de hoje é a famosa nebulosa de Órion (M42 ou NGC 1976), Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70 K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio (Fonte: Wikipedia). Está localizada na constelação de Órion (breve postarei uma foto desta).


Dados técnicos da foto:
Empilhei apenas 3 fotos (1 de 64 seg e 2 de 32 seg) no Registax 5. Tratamento no Photoshop CS3. A câmera utilizada foi uma simples e humilde Canon A460. O mais legal foi tirando a foto: a lente desta câmera encaixa perfeitamente em oculares de 1,25 pol. Então eu e Jailton colocamos durex predendo a câmera a uma ocular de 32mm. Depois foi só colocar no 180 mm f/6 de Jailton com montagem equatorial EQ3 (Auto) e pronto. Gostamos muito do resultado. Se alguém for fazer isso CUIDADO, pois se a pilha acabar durante o processo e sua câmera recolher a lente pode causar um estrago legal. E mais, fique de olho para a câmera não cair (rs). É claro que não vamos usar durex sempre. Pretende-se construir um adaptador.
Até a próxima pessoal.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Aglomerado aberto e meteoro


(Foto: Tarcísio Barreto)

Olá amigos(as),

Como vcs estão? Espero que todos estejam bem. Bom, me chamo Tarcísio e sou o outro autor do blog, espero a partir deste(e com a ajuda dos meus outros amigos) poder despertar a curiosidade e a vontade de outras pessoas a estudar um pouco mais afundo esta maravilhosa e fascinante ciência. Para início de conversa resolvi que esta seria a minha primeira astrofoto a ser publicada, pois mesmo ela sendo digamos, não muito agradável aos olhos, para mim ela tem algo muito especial. No dia(ou melhor, na noite :) em que eu estava fazendo está foto estava muito empolgado, pois havia adquirido a câmera há poucos dias antes, e nesta noite estava explorando todas as funções dela. Resolvi testá-la em algum alvo celeste conhecido e apontei a câmera para o aglomerado M45.

M45(Messier 45), mais conhecida como Plêiades ou sete irmãs, é um aglomerado aberto localizado na constelação de Touro, aglomerados abertos são grupos de estrelas jovens originadas da mesma nuvem de poeira e gás e com composições químicas semelhantes. No caso das sete irmãs, é um aglomerado facilmente visível a olho desarmado e como o nome já diz, são vistas sete estrelas, sendo que numa noite limpa e escura é possível observar 9.

Voltando ao assunto, nesta mesma hora em que a câmera foi apontada para M45 a máquina foi configurada para fazer uma exposição de 15s com um zoom máximo de 4x, queria saber como o ruído da CCD iria se comportar e se as outras configurações feitas na máquina ficaria legal também. Depois de configurada apertei o botão e esperei um pouco, quando de repente para a minha surpresa surgiu um meteoro no mesmo campo em que a máquina estava fotografando, logo depois vi na máquina o resultado, que é este que vocês podem conferir logo acima. Era para ser apenas uma foto de teste que logo em seguida seria deletada, mas um bônus acabou surgindo, rsrs. Resolvi não tratar esta foto em particular, mas todas as próximas serão através de uso de softwares como o Registax, Iris e o famoso Photoshop. Espero que vocês tenham gostado. Fico por aqui desejando a todos uma ótima semana!! =)


Dados técnicos:
Câmera - Canon Powershot A610 montada em um tripé.
15s de exposição, Zoom óptico de 4x.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cratera Tycho Brahe


(Foto: Ivo Matias)

Olá pessoal meu nome é Ivo sou um dos autores deste blog, e para mim é uma satisfação poder contribuir neste espaço para a divulgação da astronomia, e o desenvolvimento da astrofotografia, ramo esse que meus amigos estão anos-luz a minha frente, eles já estão bem avançados se comparado a mim, porém sempre curioso procuro aprender o máximo que posso, para chegar próximo deles. Bom apesar de ser um aprendiz, aqui vai uma pequena contribuição minha para mostrar a vocês que para se fazer astrofotografia não precisa de equipamnetos muitos sofisticados. Claro que ajuda câmeras CCDs boas e telescópios potentes, mas mesmo de uma máquina digital simples ou de um celular (meu caso) vocês podem sim fazer astrofotos. Esta imagem que vocês estão vendo ai em cima é de uma cratera da lua muito famosa chamado Tycho Brahe, esse nome foi dada a esta cratera pela IYA (União Internacional de Astronomia), que nada mais é do que uma homenagem ao garnde astronômo real dinamarquês que através de suas observações (que eram muito avançadas para a época), permitiu que Johannes Kepler, outro famoso astronômo conteporâneo de Tycho (e também seu assitente), elaborar as leis dos movimentos do planeta, Tycho também era uma figura excêntrica, perdeu um nariz em um duelo e tinha uma prótese que parecia um nariz natural, além de adorar festas, ele promovia muitas delas, foi também a causa de sua morte, bebeu muito e não aliviu sua bexiga, resultado ficou 11 dias doentes até que devidi a complicações renais veio a falecer em 1601. Bom pessoal vou ficando por aqui neste post, mas em breve vou postar mais imagens minhas e do grupo, obrigado pela visita e apreciem o blog.


Dados técnicos da cratera e da foto:


Formada a 100 milhões de anos no nosso tempo presente, têm dimensões de 88x88 km, é considerada uma cratera jovem e levemente circular, localizada nas posições 11,2º W e 43,3º S. A imagem foi feita por uma camera de celular nokia N73, 3.2 MP, por mim mesmo, método afocal, em um telescópio de 180mm e tratada no registax e no photoshop por Guilherme, outro autor do blog.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Baía Sinus Iridium na Lua


(Foto: Guilherme Martins)

Olá pessoal, como primeiro post, vamos nos apresentar. Somos astronômos amadores de Aracaju-SE que fazem parte do grupo SEASE (Sociedade de Estudos Astronômicos de Sergipe). A idéia deste blog é publicar unicamente nossas próprias fotos astronômicas realizadas com equipamento modesto (alguns são de fabricação caseira). Em cada foto, haverá comentários sobre a mesma (equipamento utilizado, técnicas, descrição, curiosidades, etc.) visando introduzir ao leitor conhecimentos diversos sobre astronomia. A astrofotografia em Sergipe vêm se desenvolvendo cada vez mais graças à dedicação e objetividade de seus praticantes.
Os integrantes deste blog são: Guilherme Martins (quem lhes escreve), Jailton César, Tarcísio Alves e Ivo Matias. Esperamos que gostem das fotos e façam suas críticas e sugestões.
A foto de hoje é a bela Baía Sinus Iridium na Lua, uma grande cratera com cerca de 237000 km². Após esta cratera ser formada, um impacto muito maior atingiu a bacia denominada Mare Imbrium. A parte que está faltando em Sinus Iridium foi provavelmente destruída neste impacto. (Fonte: http://www.uwgb.edu/dutchs/GeolColBk/SinusIridium.HTM)
Equipamento utilizado: Telescópio refletor Newtoniano 180 mm, montagem dobsoniana manual, câmera Canon A460 (com CHDK). Empilhamento e tratamento: Registax 5 e Photoshop CS3.
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